quinta-feira, 2 de outubro de 2008

“Quando atravessamos a rua para falar com alguém, chamamos esse alguém de amigo. Quando atravessamos a rua para não falar com alguém, a esse chamamos de chato”.


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“O poder é podre porque o “ r” subornou o “ e” pra ficar mais próximo do “ p”. Pode uma coisa dessas? No poder pode”.


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“A maionese estragada é o habeas-corpus da prisão de ventre”.



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“Não leve a vida tão a sério. Nem seu patrão ou sua esposa.
Certamente eles também nunca te levaram a sério”.



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“Se a vida lhe der um limão, pergunte a ela se por acaso ela também não teria um pouquinho de açúcar, umas pedrinhas de gelo e uma boa cachaça. Perguntar não custa nada”.


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“Uma pessoa que nunca ri não pode ser uma pessoa séria”.



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“Contrate uma arrumadeira: dentro de você tá uma bagunça que já se vê de fora”.



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Filosofia obesa

“Penso, logo tenho fome”.


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Marketing paradoxal

“Para o político em campanha a propaganda é a alma do negócio. Já para a prostituta a alma do negócio é o sigilo”.


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“Depois que constatei que alguns amigos meus conseguiram bons empregos por terem as costas largas e vendo algumas mulheres conseguirem dinheiro e fama balançando seus traseiros na televisão, cheguei a lamentável conclusão de que no Brasil só se vai prá frente com o que se tem atrás”.



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Hipocrisia on the rocks

- Doutor, hipocrisia é algum tipo de remédio?

- Digamos que sim, mas em dose excessiva pode transformar-se em um veneno.

- Como assim, Doutor?

- Se o seu chefe pintasse o cabelo de azul e o chamasse em sua sala para saber sua opinião, o que você diria?

- Ah... Doutor! Eu teria que dizer a ele que ficou muito bonito, mesmo que ele ficasse ridículo com aquele cabelo. Sabe como é, né Doutor? Se eu falasse a verdade, ele me mandaria embora.

- Agindo assim, você diluiu uma gota de hipocrisia em um copo de 300ml com água. Portanto, você utilizou a hipocrisia como um medicamento e resolveu seu problema.

- Ah... Agora sim, Doutor! Mas como eu vou saber quando ela for veneno?

- Então vamos lá! Um político é pego com uma grande quantia em dinheiro, desviada da merenda escolar de um município bem pobre, escondida dentro da cueca. Quando interrogado pelo repórter, que deu o flagrante, ele diz que é tudo mentira, que tudo não passa de intriga da oposição, que quer desmoralizá-lo para assaltar os cofres do município. O que você diria sobre isso?

- Mas que cara mais safado, Doutor! Ele pega o dinheiro da merenda das crianças e ainda diz que os outros é que são ladrões. E as crianças podem até morrer de fome por causa desse safado. É muita cara de pau, hein Doutor?

- Você tem toda razão. Nesse caso ele usou a hipocrisia em dose muito elevada, podendo assim caracterizar-se como veneno. Mas esse veneno não mata quem o usa e sim a quem é vítima da hipocrisia.

- Agora entendi Doutor! Obrigado!

- Você esqueceu-se de uma coisa!

- Esqueci o quê, Doutor?

- De pagar a consulta.

- Mas na tabuleta, lá fora, está escrito que é de graça!

- Mas só às segundas-feiras! Hoje é terça.

- Mas quanto veneno, hein Doutor?